Dê uma olhada na sua vida. Você tem filhos? Qual é sua profissão? Quais são seus hobbies? Você gosta de receber os amigos em casa? Tem paciência de ensinar?
Ainda que as coisas não pareçam 100% à primeira vista, há uma grande chance de que você já esteja vivendo o que veio fazer aqui na Terra e ainda não tenha se dado conta.
O peso dos arquétipos
Segundo o físico Amit Goswami, há nove arquétipos principais (modelos primordiais, também explorados por Carl Jung; aspectos de um nível supramental da nossa existência) pelos quais podemos guiar a nossa vida. São eles o amor, a verdade, a beleza, a justiça, a bondade, o poder, a inteireza (wholeness) a abundância e o self.
No que diz respeito à manifestação de nossas vontades, quando o nosso querer está conectado com um dos arquétipos, a probabilidade de se realizar é maior, já que o nosso desejo estará de acordo com a vontade maior do Universo.
Quando falamos de uma vida com significado (meaning), estamos falando de um aspecto mental. É a mente que atribui significado às coisas. Quando falamos do propósito estamos falando de um nível maior, e é aí que entram os arquétipos.
Alguns exemplos de “ocupações” relacionadas aos arquétipos:
amor: maternidade, voluntariado, enfermeira
justiça: advocacia, mediador na associação do bairro
inteireza: terapeuta holístico, terapeuta integral, médicos
bondade: religiosidade, filantropia, ajudar um familiar ou uma pessoa em apuros
beleza: artistas, arquitetos, decoradores
Se você está insatisfeito com a sua vida, com o seu trabalho, é porque está trabalhando com um arquétipo errado ou ainda não tem a consciência de qual é o seu.
O arquétipo da verdade pra mim estava bem claro, mas quando fui comparando os demais para ver qual tinha o maior peso na minha vida, vi o quanto o da beleza teve peso nas decisões que tomei. Não beleza física, mas principalmente do ambiente em que vivo. Se não estou vivendo num lugar bonito, perco a alegria.
Um exercício para ajudá-lo
Há um exercício sugerido pelo Deepak Chopra que é o de escolher uma frase ou mesmo uma palavra para nortear a sua vida. Em coaching fazemos isto de uma maneira mais elaborada, mas aqui vão algumas das sugestões que ele deu:
– amor e compaixão;
– promover a paz;
– ensinar;
– buscar expressão criativa;
– proteger aqueles em posição não privilegiada;
– promover a cultura;
– explorar e descobrir;
– servir.
A minha frase é “compartilhar conhecimento”. É o que mais me dá prazer na vida. E então, quando olhei como uso os meus dias, estou fazendo isto o tempo todo: no livro que estou escrevendo, neste artigo, num bate-papo com os meus amigos, num post no Facebook, quando passo uma receita para alguém.
Você não precisa ter um grande estalo para estar vivendo a plenitude. Tudo o que você precisa é de um olhar mais cuidadoso àquilo que você já faz, seja profissionalmente ou no seu dia-a-dia.