Como terapeuta, meu mote é trabalhar a integração dos corpos físicos, mental, emocional e espiritual. A esta integração denominamos “saúde”.
A Antroposofia fez muito sentido para mim, uma vez que se preocupa em usar conhecimentos de forma prática em todas as áreas da vida, ou seja, de maneira integral.
A Sociedade Antroposófica Brasileira assim a define:
“A Antroposofia, do grego “conhecimento do ser humano”, introduzida no início do século XX pelo austríaco Rudolf Steiner, pode ser caracterizada como um método de conhecimento da natureza do ser humano e do universo, que amplia o conhecimento obtido pelo método científico convencional, bem como a sua aplicação em praticamente todas as áreas da vida humana.”
Não sou uma especialista em Antroposofia. Estudei a filosofia durante 3 anos aqui na Suíça, onde ela foi criada, e a insiro na minha vida de forma orgânica, como eu acho que deve ser.
No meu trabalho posso inserir esta filosofia ao olhar para a vida através dos setênios (ciclos de 7 anos), ou através da observância dos quatro temperamentos junguianos – colérico, fleugmático, sanguíneo, melancólico. O que importa sempre é olhar o ser humano como mais do que um corpo físico.
Na educação, a Antroposofia atua nas Escolas Waldorf, trazendo um tipo de ensino muito mais humano e respeitoso do desenvolvimento natural da criança.
A agricultura biodinâmica considera os ciclos e as estações no cultivo dos alimentos, impactando o nossos corpos físico, etérico, astral e espiritual.
Na medicina a doença é vista como uma manifestação de um desequilíbrio em outros corpos e é tratada por meios naturais e terapias como a Euritmia, a fala, a arte.
Saiba mais sobre as outras áreas de impacto da Antroposofia no site da Sociedade Brasileira Antroposófica ou da Biblioteca Antroposófica.